Açoriano Oriental
Palhaças trazem riso a toda a ilha (vídeo)
Teve início na segunda-feira, em Ponta Delgada, o I Festival Internacional de Palhaças. Chama-se Bolina e estará na ilha de São Miguel até dia 1 de fevereiro.
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Autor: Cátia Madalena Soares
Durante esta semana vão estar presentes no festival um total de 25 palhaças vindas do Continente Português, Espanha, Peru, Áustria, França, Argentina e Alemanha.

 

O programa do festival é muito extenso e passará por quase todos os concelhos da ilha. O Bolina começou segunda-feira com uma visita aos serviços do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada. Todas as manhãs as palhaças vão estar a fazer ‘clown’ comunitário, quer no Hospital do Divino Espírito Santo, Casa de Saúde de São Miguel e nas escolas. No roteiro inclui-se também o Estabelecimento Prisional de Ponta Delgada. 

 

À tarde terão lugar as oficinas de formação destinadas a utentes, profissionais e ao público em geral e vão desde do ‘clown’ iniciação, ‘clown’ hospital, ‘hula hoop’, criatividade express, ao ‘clown’ para  mulheres, ‘clown’ para mulheres adolescentes, voz, “bioriso” e “risoterapia”. 

 

Os espetáculos, exposições de filmes e ações de rua serão ao fim da tarde e à noite. Esta terça-feira haverá espetáculo, às 18h00, na Tasca, em Ponta Delgada e às 21h00 no Teatro Miramar, em Rabo de Peixe.

 

Quarta-feira o festival irá até às Furnas para atuar no Cineteatro, às 20h30. 

 

No dia 29 têm lugar duas ações de rua na Vila Franca, às 16h00, e na Lagoa, às 17h30. Ainda nesse dia, as palhaças voltam ao Teatro Miramar.

 

Na sexta-feira, o Festival Internacional de Palhaças passará novamente pelo Teatro Miramar, às 21h30, e às 23h30 vai estar no Arco 8, em Ponta Delgada.

 

Haverá uma Gala de Palhaças no sábado, às 22h00, no Arco 8 e a primeira edição do Bolina encerra no domingo com uma sessão no Cine Solmar, em Ponta Delgada, às 21h30.

 

O I Festival Internacional de Palhaças partiu do “desejo de reunir várias palhaças nos Açores para criar uma rede internacional de palhaças” e para levar aos Açores “esta rede de trabalho que integra o clown social e comunitário, espetáculos de grande qualidade e formações”, disse Maria Simões, a impulsionadora do festival. 

 

Assim nasceu o Bolina - I Festival Internacional de Palhaças, produzido por Descalças Companhia Cultural, Associação 9 Circus e La Garza producciones. 

 

Na passagem pela ilha de São Miguel, o Bolina pretende ser um ponto de “encontro e reflexão” entre as participantes, proporcionar formação a artistas e a todos “que quiserem uma aproximação ao trabalho de palhaço”, bem como dar ao público açoriano a possibilidade de assistir a intervenções de “elevada e reconhecida qualidade artística internacional”. 

 

No dia 1 de fevereiro todas as palhaças do Bolina vão estar reunidas para discutir criação da rede internacional de palhaças, que terá sede nos Açores. “Aí decidiremos o que será o futuro do festival, se vamos a outros países e quando faremos outra edição”, revelou Maria Simões.
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