Autor: Lusa/Açoriano Oriental
Segundo o presidente da FCT, Paulo Ferrão, os 19 países que constituem a Fundação PRIMA (Parceria para a Investigação e Inovação na Região Mediterrânea) vão ter 220 milhões de euros de fundos comunitários para projetos nestas áreas, podendo a Comissão Europeia financiá-los a fundo perdido até 60% do valor total.
Do lado da FCT, que vai coordenar a participação das instituições portuguesas nos projetos, o financiamento para o envolvimento nacional será de 7,5 milhões de euros.
A parceria para projetos nas áreas de gestão sustentável da água e de sistemas agrícolas, e também da valorização alimentar dos países integrantes, abrange o período 2018-2028, com as candidaturas a arrancarem em 2018.
O âmbito da Fundação PRIMA “abre significativas oportunidades para as instituições portuguesas em cooperação com as do norte de África e europeias”, considerou Paulo Ferrão, que adiantou que a primeira fase de trabalho dos 19 países passará pela organização de ‘workshops’ para que os cientistas dos diferentes países se possam conhecer e possam “estar mais capacitados” para concorrer.
Portugal deverá “em breve” participar num dos ‘workshops’ com o Egito, adiantou Paulo Ferrão.
A reitora da Universidade de Évora, Ana Costa Freitas, será a representante nacional no conselho de fundadores.
Portugal participou hoje, em Madrid, na criação da Fundação PRIMA, uma parceria que, para além da Alemanha e Luxemburgo, reúne 17 países mediterrânicos do norte de África e sul da Europa.
Entre os membros da fundação encontram-se Croácia, Eslovénia, França, Grécia, Israel, Malta, Tunísia, Turquia, Argélia, o Egito, a Jordânia, o Líbano e Marrocos.
A iniciativa foi lançada na segunda conferência ministerial euro-mediterrânica, realizada a 04 de maio, em Malta.
A Fundação PRIMA terá sede em Barcelona e ficará responsável pela gestão das atividades em parceria.