Açoriano Oriental
Os incentivos estão ao virar da esquina!
Os fundos comunitários estão disponíveis. Para isso precisamos de projectos viáveis
e candidaturas bem suportadas, mas acima de tudo de ideias inovadoras, audazes e capazes de dotar o tecido empresarial português de uma nova e maior competitividade
Os incentivos estão ao virar da esquina!

Autor: João Aranha

Os sistemas de incentivos financeiros disponibilizados por organismos comunitários são um mecanismo importante na economia, permitindo a alavancagem dos negócios e contribuindo para uma maior competitividade das empresas e, no caso particular dos Açores, contribuindo para a diminuição dos custos de insularidade.
Ainda para mais, nos tempos que correm, a obtenção de incentivos significa não só a entrada de capital na empresa como também o reconhecimento de que o seu projecto é viável numa conjuntura, digamos, particularmente difícil.
Nos próximos tempos vão ser lançados novos concursos para a atribuição de incentivos financeiros, e se por um lado os organismos competentes os querem distribuir, as empresas portuguesas não se podem dar ao luxo de não desejar, profundamente, recebê-los.
Fica desde já o meu apelo a todas as empresas açorianas para que sejam audaciosas e ambiciosas nos seus projectos e que se candidatem aos incentivos financeiros que estão ao virar da esquina.
Por vezes, a candidatura a um incentivo financeiro, em caso de insucesso, pode representar efeitos colaterais negativos para a empresa que acreditou no projecto. Foram gastas horas de trabalho a montar o projecto, desde o director financeiro aos operacionais técnicos, e percorreu-se um longo caminho burocrático que no final se revelou em vão.
Muitas vezes a Administração equaciona se deve voltar a incorrer em custos com novas candidaturas a este tipo de incentivos. Foram gastas horas, os colaboradores desviaram o seu foco do core business e no final todos os envolvidos sentiram desmotivação por os avaliadores dos organismos competentes não compartilharem da sua ideia e projecto.
No entanto considero que nenhuma empresa deve desistir de um projecto se acreditar nele e acima de qualquer EBITA ou cash flow está a força de um conjunto de pessoas com uma ideia inovadora e viável. As empresas dispõem hoje em dia de alternativas viáveis para passarem o risco de horas gastas pelos seus colaboradores e desvio das funções core business, contando para esse efeito com apoio profissional especializado em regime de sucess fee.
Embora estejamos a viver momentos de austeridade e se sintam as dificuldades de acesso das empresas aos mercados financeiros, está-se a aproximar o lançamento de novos concursos para candidatura a fundos comunitários e com eles a possibilidade de as empresas voltarem a sonhar e acreditar nos projectos que tinham na gaveta e de contornar os custos crescentes do financiamento bancário.
Os fundos comunitários estão disponíveis. Para isso precisamos de projectos viáveis e candidaturas bem suportadas, mas acima de tudo de ideias inovadoras, audazes e capazes de dotar o tecido empresarial português de uma nova e maior competitividade.

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 
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