Autor: Lusa/AO online
A China está a apertar a vigilância e o combate ao consumo de substâncias estimulantes entre os atletas com a realização de mais testes sem pré-aviso e castigos pesados a pouco mais de um mês dos Jogos Olímpicos (JO).
"Descobrir os casos de utilização de drogas não é uma vergonha para nós. Pelo contrário, mostra a nossa posição firme no combate ao doping", afirmou Yuan Hong, presidente da Comissão Antidoping do Comité Olímpico chinês, citado pela agência oficial Nova China.
Dois dos atletas acusados de doping pertenciam à equipa nacional chinesa, incluindo o lutador Luo Meng e o famoso nadador Ouyang Kunpeng, cuja expulsão perpétua das competições foi anunciada na semana passado, informou o jornal Titan Sports Weekly.
"A expulsão de Ouyang mostra a nossa determinação para eliminar os casos de droga entre os atletas chineses. Independentemente da qualidade de um atleta, ele ou ela será severamente castigado se os testes forem positivos", acrescentou.
Os testes de Ouyang denunciaram a utilização de clenbuterol, um esteróide anabolisante e Luo foi acusado da utilização de um diurético, uma substância de perda de peso usada com frequência para disfarçar o uso de outras drogas estimulantes.
Dois treinadores também foram banidos do desporto, incluindo Feng Shangbao, o treinador de Ouyang, bem como o orientador desportivo de Luo.
Mais seis atletas que participavam em competições regionais - dois mergulhadores, dois corredores, um levantador de pesos e um nadador - também foram acusados da utilização de substâncias proibidas e proibidos de participar nos Jogos Nacionais da China no próximo ano.
"É uma chamada de atenção para aqueles que tentam enganar", avisou Yuang em declarações à Nova China.
Segundo a imprensa estatal chinesa, as medidas rígidas mostram a determinação da China para organizar uns Jogos Olímpicos "limpos" e para livrar a sua equipa nacional de casos relacionados com a utilização de substâncias proibidas.
Os resultados positivos de doping decorreram de uma acção contra o uso de estupefacientes que potenciam a prestação física dos atletas, que incluiu a realização de cerca de 5.000 testes desde Janeiro, referiu a Nova China.
A inspecção, conduzida por oito departamentos do governo, aconteceu sobretudo nas cidades olímpicas e nas províncias com forte concentração de indústria farmacêutica.
Segundo a Comissão Antidoping, até dia 20 de Junho foram realizados 5.236 dos 9.500 testes previstos, sendo que mais de 80 por cento foram avaliações de surpresa e realizadas fora de competição.
A administração desportiva chinesa foi fortemente acusada de institucionalizar o doping e de condenar publicamente a utilização de drogas depois de um conjunto de testes positivos nos anos 90, sobretudo entre os nadadores chineses que na época batiam recordes mundiais.
O famoso grupo de corredores orientados pelo treinador chinês Ma Junren também foi alvo de suspeitas depois de conquistar uma série de títulos no Campeonato Mundial de 1993.
Desde que ganhou a organização dos Jogos Olímpicos deste ano, a China tem trabalhado no sentido de eliminar a memória destes casos de contaminação.
"Descobrir os casos de utilização de drogas não é uma vergonha para nós. Pelo contrário, mostra a nossa posição firme no combate ao doping", afirmou Yuan Hong, presidente da Comissão Antidoping do Comité Olímpico chinês, citado pela agência oficial Nova China.
Dois dos atletas acusados de doping pertenciam à equipa nacional chinesa, incluindo o lutador Luo Meng e o famoso nadador Ouyang Kunpeng, cuja expulsão perpétua das competições foi anunciada na semana passado, informou o jornal Titan Sports Weekly.
"A expulsão de Ouyang mostra a nossa determinação para eliminar os casos de droga entre os atletas chineses. Independentemente da qualidade de um atleta, ele ou ela será severamente castigado se os testes forem positivos", acrescentou.
Os testes de Ouyang denunciaram a utilização de clenbuterol, um esteróide anabolisante e Luo foi acusado da utilização de um diurético, uma substância de perda de peso usada com frequência para disfarçar o uso de outras drogas estimulantes.
Dois treinadores também foram banidos do desporto, incluindo Feng Shangbao, o treinador de Ouyang, bem como o orientador desportivo de Luo.
Mais seis atletas que participavam em competições regionais - dois mergulhadores, dois corredores, um levantador de pesos e um nadador - também foram acusados da utilização de substâncias proibidas e proibidos de participar nos Jogos Nacionais da China no próximo ano.
"É uma chamada de atenção para aqueles que tentam enganar", avisou Yuang em declarações à Nova China.
Segundo a imprensa estatal chinesa, as medidas rígidas mostram a determinação da China para organizar uns Jogos Olímpicos "limpos" e para livrar a sua equipa nacional de casos relacionados com a utilização de substâncias proibidas.
Os resultados positivos de doping decorreram de uma acção contra o uso de estupefacientes que potenciam a prestação física dos atletas, que incluiu a realização de cerca de 5.000 testes desde Janeiro, referiu a Nova China.
A inspecção, conduzida por oito departamentos do governo, aconteceu sobretudo nas cidades olímpicas e nas províncias com forte concentração de indústria farmacêutica.
Segundo a Comissão Antidoping, até dia 20 de Junho foram realizados 5.236 dos 9.500 testes previstos, sendo que mais de 80 por cento foram avaliações de surpresa e realizadas fora de competição.
A administração desportiva chinesa foi fortemente acusada de institucionalizar o doping e de condenar publicamente a utilização de drogas depois de um conjunto de testes positivos nos anos 90, sobretudo entre os nadadores chineses que na época batiam recordes mundiais.
O famoso grupo de corredores orientados pelo treinador chinês Ma Junren também foi alvo de suspeitas depois de conquistar uma série de títulos no Campeonato Mundial de 1993.
Desde que ganhou a organização dos Jogos Olímpicos deste ano, a China tem trabalhado no sentido de eliminar a memória destes casos de contaminação.
