Açoriano Oriental
Obras de gastronomia batem recordes de vendas
Os livros de receitas do chef britânico Jamie Oliver já renderam quase 120 milhões de euros, numa época em que se multiplicam as obras de gastronomia, alvo de um interesse sem precedentes.

Autor: Lusa/AO online
Segundo a empresa de estudos de mercado Nielsen Bookscan, que faz o registo das vendas de livros desde 1998, o único autor a ultrapassar esta marca foi J.K. Rowling, com a saga “Harry Potter”.

Jamie Oliver é publicado em Portugal pela Civilização, que acaba de lançar mais um título seu e que edita também os da britânica Nigella Lawson, dois chefs que, além de estarem nos tops de vendas de vários países, lideram ainda audiências de televisão com os respectivos programas.

Um fenómeno com tendência para alastrar a Portugal, onde, só nesta época pré-natalícia, foram publicados quatro livros de culinária de autores nacionais: “Curso de Cozinha de Henrique Sá Pessoa” (Esfera dos Livros), “Portugal Revisitado” (Oficina do Livro), do luso-argentino Chakall, cujo exotismo já lhe valeu fama internacional, “Tudo Isto é Fado” (Planeta), de Clara Azevedo e Luís Chimeno Garrido, e “Receituário – O Prazer de Cozinhar” (Objectiva), de Helena Sacadura Cabral.

Por sua vez, a Porto Editora relançou o clássico “O Tesouro das Cozinheiras”, de Mirene, e a Babel acaba de reeditar outro clássico, de Maria de Lourdes Modesto, o álbum de iniciação à cozinha “A Colher de Pau”, cuja primeira edição data de 1966 e que foi um dos maiores êxitos de todos os tempos da gastronomia nacional, já para não falar do Pantagruel, uma espécie de “bíblia” para as donas-de-casa que tem sido alvo de reedições sucessivas e continua a ser um êxito de vendas.
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