Açoriano Oriental
Obra "Cortesão" de Paula Rego vendida por 71 mil euros num leilão em Lisboa

A obra "Cortesão", de Paula Rego, foi vendida por 71.070 euros, o valor mais alto no leilão de obras de arte moderna e contemporânea, organizado pela Veritas Art, na quarta-feira à noite, em Lisboa.

Obra "Cortesão" de Paula Rego vendida por 71 mil euros num leilão em Lisboa

Autor: Lusa/AO online

Contactada pela agência Lusa, fonte da leiloeira indicou que também se destacou a venda do óleo sobre tela "Caminhantes", de Júlio Resende, por 65.148 mil euros, e a fotografia "Desenho", de Helena Almeida, por 47.380 euros.

Questionada sobre as obras vendidas em leilão, pertencentes à colecionadora Isabel Vaz Lopes, retiradas do Museu do Chiado, em Lisboa, no ano passado, a mesma fonte da Veritas escusou-se a especificar peças e respetivos valores, "por questões de confidencialidade".

No ano passado, a colecionadora Isabel Vaz Lopes, alegando motivos pessoais, retirou um conjunto de obras, considerado importante pela direção do Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado, em Lisboa, ali depositadas.

Entre elas, que foram na quarta-feira a leilão, estavam peças de artistas como Pedro Cabrita Reis, Paulo Nozolino, Rui Chafes, José Luís Neto, José Pedro Croft, Alberto Carneiro, Álvaro Lapa e Augusto Alves da Silva.

Por proposta do museu, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) acabaria por comprar quatro fotografias, no valor de 35.200 euros, da coleção de Isabel Vaz Lopes, para o acervo daquela instituição.

As obras adquiridas na altura a Isabel Vaz Lopes pela DGPC foram duas peças da série “Shelter”, de Augusto Alves da Silva, uma da série sem título, de José Luís Neto, e “Full Moon”, de Júlia Ventura.

No leilão da Veritas Art, entre as obras vendidas estava uma série de 21 fotografias intitulada "Irgendwo", de José Luís Neto, que foi vendida por 11.845 euros.

Também foram vendidos uma obra de Maria Helena Vieira da Silva, intitulada "Auto-Portrait", por 28.428 euros, em pastel sobre papel, e a peça de Júlio Pomar, "Frevo", um óleo sobre tela, por 35.535, e um pastel de Eduardo Viana, "(Sem Título) Estudo para K4 Quadrado Azul", por 17.767 euros.


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