Açoriano Oriental
O xadrez é uma "guerra" onde joga um de cada vez
O xadrez é um ‘jogo de guerra’? "Em termos simbólicos representa de facto a guerra, mas uma guerra diferente", responde Luís Ascenso, o presidente da Associação de Xadrez da Região Autónoma dos Açores, em entrevista ao programa ‘Conversa Fiada’, da Rádio Açores/TSF.
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Autor: Rui Jorge Cabral / Paulo Simões

Para ele, o xadrez é uma "guerra disciplinada onde joga um de cada vez e com respeito pelo adversário, enquanto que na guerra real jogam todos ao mesmo tempo". Além de presidente da associação açoriana de xadrez, Luís Ascenso é também xadrezista no Operário. A época de xadrez começou a 1 de Outubro do ano passado, mas só a partir de Janeiro deste ano começaram os campeonatos, com a realização do Campeonato Regional de Jovens e do Campeonato Nacional de Semi-rápidas.

Sendo um jogo lento, difícil de compreender nas suas ínfimas possibilidades e com grande apelo ao raciocínio, o xadrez tem alguma atracção sobre uma geração de jovens habituados a uma cultura ‘instantânea’? Luís Ascenso acha que sim. "Há cada vez mais gente nova a jogar xadrez e este ano tivemos mais de 100 jovens a participar no campeonato, dos 8 aos 20 anos, o que se deve em grande parte ao trabalho dos monitores feito nas escolas", afirma. O presidente da Associação de Xadrez da Região Autónoma dos Açores refere ainda a grande cobertura que o xadrez já tem nas escolas da Região e "sempre que há um potencial núcleo de xadrez numa escola nós apoiamos", refere.

 

Leia esta notícia na íntegra no jornal Açoriano Oriental de segunda-feira, 15 de Fevereiro de 2010.

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