Assim, até julho, inscreveram-se 35.759 estrangeiros, um valor que compara com os 32.155 inscritos um ano antes e os 37.190 inscritos em junho, segundo o Instituto de Emprego e Formação Profissional.

O ritmo de crescimento do número de desempregos estrangeiros inscritos nos centros de emprego em Portugal está assim a abrandar, depois de em 2009, face a 2008, terem subido 50,5 por cento.

Do total de estrangeiros inscritos, de acordo com as contas feitas pela agência Lusa, 32,1 por cento não recebem qualquer apoio da Segurança Social.

Para estes cálculos foram utilizados os dados de junho, uma vez que a informação mais atualizada disponibilizada pela Segurança Social sobre os beneficiários de origem estrangeira com prestações de desemprego refere-se a este mês.

O número de desempregados estrangeiros que não cumprem as regras para a atribuição do subsídio (nomeadamente o prazo de garantia necessário para aceder às prestações) caiu ainda assim ligeiramente, face a julho de 2009, quando a percentagem era de 35,4 por cento.

Este universo de desempregados representava, em julho, 6,5 por cento do total de inscritos no IEFP (548.067 indivíduos).

Segundo os dados do IEFP, o Brasil é o país de origem com mais peso neste tipo de desempregados, representando 30,1 por cento do total de estrangeiros inscritos (10.781 pessoas).

O número de brasileiros aumentou 21,8 por cento face ao valor observado há um ano atrás, mas está a cair 3,4 por cento face a junho.

Segue-se a Ucrânia (com 4.781 desempregados inscritos), Cabo Verde (3.907), Angola (3.399)e Guiné-Bissau (2.240).