Açoriano Oriental
Número de acessos fixos à internet atingiu os 3,26 milhões no segundo trimestre
O número total de acessos fixos à internet atingiu os 3,26 milhões no final do segundo trimestre, um aumento de 1,8% face ao trimestre anterior e mais 8,6% do que no período homólogo de 2015, divulgou hoje a ANACOM.
Número de acessos fixos à internet atingiu os 3,26 milhões no segundo trimestre

Autor: Lusa/AO Online

 

De acordo com o relatório estatístico da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) sobre o serviço de acesso à internet relativo ao segundo trimestre de 2016, “o maior contributo para o crescimento do número de acessos foi dado pela fibra ótica, que cresceu 6,8% neste trimestre (60 mil acessos), seguindo-se a tecnologia LTE fixa, que subiu 6,4% no segundo trimestre (mais 14 mil acessos)".

No final de junho, 36,5% dos utilizadores dispunha de acessos à internet com velocidades iguais ou superiores a 100 Mbps (megabit por segundo), valor que compara com 25,5% no mesmo período de 2015, enquanto 63,2% tinham velocidades acima dos 30 Mbps e, no caso dos 20 Mbps, a percentagem sobe para 94%, segundo o regulador das telecomunicações.

A principal tecnologia de acesso à internet em banda larga fixa era o cabo, com um terço do total de acessos, seguindo-se o ADSL, com 30,4% do total de acessos. Em terceiro lugar, segundo a ANACOM, surgia a internet sobre fibra ótica, que representava 29,1% dos acessos, seguindo-se o LTE em local fixo com 7,1%.

Quanto à banda larga móvel, o número de utilizadores com utilização efetiva aumentou 2,5% em relação ao trimestre anterior e 8% face ao trimestre homólogo, atingindo os 5,68 milhões.

No final do segundo trimestre, a penetração do serviço de acesso à internet situava-se em 31,5 por 100 habitantes, no caso dos acessos fixos, e em 54,9 por 100 habitantes no caso dos acessos móveis com utilização efetiva.

Já a penetração do serviço de banda larga fixa residencial era de 66,1 por 100 famílias clássicas e 45,5 por 100 alojamentos familiares clássicos.

A ANACOM estima que no final do segundo trimestre, cerca de 97,2% dos clientes do serviço de acesso à internet em banda larga fixa tenham adquirido o serviço no âmbito de um pacote de serviços.

Em termos de quota de acessos fixos, a MEO tinha 42,5% (uma quebra de 3,5 pontos percentuais face ao trimestre homólogo), seguindo-se a NOS, com uma quota de 37% (mais 1,5 pontos percentuais) e a Vodafone com 16,1% (mais 3 pontos percentuais).

No caso da banda larga móvel, a quota de clientes ativos da MEO era de 43% (menos 0,8 pontos percentuais em termos homólogos), seguindo-se a NOS, com 30,8% (mais 4,5 pontos percentuais), e a Vodafone, com 25,9% (menos 3,6 pontos percentuais).

O tráfego de acesso à internet em banda larga aumentou cerca de 2,7% devido à subida do tráfego da banda larga fixa (mais 2,4%), que representava 95,6% do total, destaca o regulador. Já o tráfego dos acessos móveis aumentou 10,1% no trimestre, representando 4,4% do total.

O tráfego médio mensal da banda larga fixa foi de 58,2 GB (gigabytes), enquanto o tráfego gerado por cliente de banda larga móvel com utilização efetiva foi de 1,55 GB por mês (8,7 GB por mês no caso de tablet/PC).

As receitas provenientes do serviço de acesso à internet fixo ‘stand-alone’ e de pacotes de serviços que incluem este serviço totalizaram, nos primeiros seis meses de 2016, cerca de 834,5 milhões de euros, ao passo que as receitas do serviço de acesso à internet móvel atingiram os 166 milhões nos primeiros seis meses de 2016.

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