Açoriano Oriental
Novo livro de Miguel Esteves Cardoso nas livrarias a 22 de abril
O novo livro de Miguel Esteves Cardoso, "Amores e saudades de um português arreliado", é publicado no próximo dia 22, anunciou hoje a Porto Editora, que chancela a obra.

Autor: Lusa/AO Online

Este título sucede a “Como é linda a puta da vida", editado a 22 de abril do ano passado, e que marcou a entrada do jornalista para o catálogo da Porto Editora.

No prefácio de “Amores e saudades de um português arreliado”, Esteves Cardoso afirma que “dantes, tentava escrever coletivamente, generalizando sempre que podia”, mas, atualmente, tem aprendido que “é melhor” escrever sobre os próprios sentimentos, porque “os leitores facilmente apagam e substituem os objetos de amor, saudade e arrelias” que o agitam.

“Uma emoção bem contada é uma emoção que toda a gente sente”, atesta o autor, para rematar em seguida: “A melhor coisa que pode acontecer a quem escreve é alguém, do outro lado, pensar ‘sim, é mesmo assim’”.

“A única coisa é a vida. A única coisa é a vida de cada um. Sem vida, nada feito. Viver não é a melhor coisa que há: é a única coisa. Cada momento da vida não é único. Mas há momentos únicos. A nossa felicidade não é passá-los como quisermos. É dar por ela a aproveitá-los”, afirma o autor, a dado passo da narrativa.

A Porto Editora informa que o livro “Amores e saudades de um português arreliado” é apresentado no dia 03 de maio, em Lisboa, na loja A Vida Portuguesa, no largo do Intendente, e, no dia 10 de maio, no Porto, na Casa das Artes.

Com este novo livro, vão chegar também às livrarias as reedições de “As minhas aventuras na República Portuguesa”, revistas pelo autor, aumentando para sete as obras de Miguel Esteves Cardoso, com capas de Rui Ricardo, publicadas pela Porto Editora.

Miguel Esteves Cardoso nasceu em Lisboa, em 1955, estudou no Reino Unido, iniciou-se na crítica na revista Música & Som e no antigo semanário Sete, passando depois pelo Expresso, antes do semanário O Independente, que dirigiu e do qual foi um dos fundadores, à semelhança da revista K, que se seguiu. Desde 2009, escreve diariamente uma crónica no jornal Público.

 

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