Autor: Lusa/AO Online
“Não podemos garantir que todos os equipamentos estejam aptos a aceitar a nova nota de 10 euros já a partir” de terça-feira, afirmou o administrador do Banco de Portugal João Amaral Tomaz na conferência de imprensa para apresentação da nova nota de 10 euros, na segunda-feira, na sede do banco central, em Lisboa.
“Apesar de todo o trabalho efetuado para que o lançamento da nova nota fosse feito sem contratempos, temos a certeza quase absoluta de que não haverá a cobertura total e que nem todos os equipamentos amanhã [hoje] terão notas disponíveis”, disse ainda João Amaral Tomaz.
A nova nota de 10 euros é visualmente muito semelhante à nota da primeira série, mantendo o vermelho como cor predominante e o pórtico românico da nota da primeira série com o mesmo valor facial.
A nota incorpora elementos de segurança “ainda mais sofisticados, que a tornam ainda mais segura e resistente à contrafação”, segundo João Amaral Tomaz. Entre esses elementos estão o retrato da deusa Europa, visível na marca de água e no holograma, e o número esmeralda, aspetos de segurança que já tinham sido incluídos na nota de 5 euros da segunda série, lançada em 2013.
Para verificar a genuinidade das notas de 10 euros da segunda série, basta tocar, observar e inclinar as notas para detetar os principais elementos de segurança, de acordo com a instituição liderada por Carlos Costa.
Os bancos centrais nacionais produziram 4.500 milhões de notas de 10 euros da segunda série e Portugal recebeu 162 milhões dessas notas, segundo o Banco de Portugal, que não revelou o investimento associado.
Questionados pelos jornalistas sobre qual o custo de produção e impressão das novas notas de 10 euros, que entram hoje em circulação na área do euro, os responsáveis do Banco de Portugal não divulgaram valores.