Açoriano Oriental
Nova Iorque põe em marcha dispositivo para despistar casos de Ébola
Hospitais, aeroportos e serviços de emergência de Nova Iorque puseram em ação um forte dispositivo para prevenir eventuais contágios do vírus Ébola na cidade, noticiou sabado a agência Efe.
Nova Iorque põe em marcha dispositivo para despistar casos de Ébola

Autor: AO/Lusa

 

Desde sabado, qualquer pessoa que ligue para a linha de emergência – 911 – com sintomas semelhantes aos do Ébola será questionada sobre as suas viagens recentes e, caso tenha estado em algum dos países africanos mais afetados pela doença, será atendida ao domicílio por equipas sanitárias protegidas com fatos especiais.

Nos últimos dias, os hospitais públicos da cidade também realizaram simulacros para melhorar a resposta a possíveis casos de Ébola.

O objetivo das autoridades é evitar que se repita o que ocorreu em Dallas, onde um hospital mandou para casa um homem com sintomas de Ébola depois deste ter regressado de uma viagem à Libéria.

O homem, a quem posteriormente foi diagnosticada a doença e hospitalizado, permaneceu três dias em sua casa, pondo em risco as pessoas com quem contactou.

Para detetar casos de Ébola o mais cedo possível, Nova Iorque também mobilizou pessoal do controlo fronteiriço e aduaneiro no aeroporto JFK, o único da cidade que recebe voos procedentes de África.

Os agentes foram treinados para detetar sinais da doença assim como para interrogar os passageiros sobre as viagens que fizeram nas últimas semanas, noticiou hoje o Daily News.

Se alguém apresentar sintomas da doença e caso tenha estado nalguma das zonas afetadas pela doença, a pessoa é isolada numa sala especialmente preparada para o efeito para que as autoridades sanitárias a submetam a testes.

Segundo informou, na sexta-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS), na África ocidental já foram infetadas com Ébola 7.470 pessoas, tendo falecido 3.431.

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