Açoriano Oriental
Nova e Católica entre as 40 melhores escolas europeias de gestão
A Universidade Nova de Lisboa e a Universidade Católica estão entre as 40 instituições mais bem classificadas no ranking europeu do Financial Times (FT) 2011 para as escolas de economia e gestão, hoje publicado.
 Nova e Católica entre as 40 melhores escolas europeias de gestão

Autor: Lusa/AO Online

A lista do “Financial Times European Business Schools” é composta por 75 escolas e Portugal consta com uma instituição pública e outra privada no “top 40”, designadamente com a “Católica Lisbon School of Business and Economics” em 33.º lugar e a “Nova School of Business and Economics” (Nova SBE) em 39.º.

Ambas as instituições subiram, face ano passado, sendo que a Nova foi a que registou a maior subida, no conjunto. Em 2010, encontrava-se na 73.ª posição. Subiu 34 lugares.

A Católica progrediu 29 lugares, deixando o 62.º lugar de 2010. O ranking de 2011 continua a ser liderado pela “Haute Ecole Commercial de Paris” (HEC Paris), pelo terceiro ano consecutivo.

“Portugal tem duas escolas no top 40 das escolas europeias de gestão, o que é um resultado extraordinário. Penso que é inigualado em qualquer ramo de atividade”, disse à agência Lusa o diretor da Nova SBE, José Ferreira Machado.

O professor manifestou-se particularmente satisfeito por a escola que dirige ter registado “a maior subida de todas as escolas consideradas” nesta avaliação.

“É sobretudo notável tendo em atenção que é uma escola pública, num país em dificuldades, em que o ensino está a sofrer toda a espécie de apertos”, observou.

O resultado deste “ranking dos rankings” conjuga a formação de executivos, o mestrado em gestão e o “Lisbon MBA Part-Time”, este em parceria com a Católica.

Ferreira Machado considera tratar-se do “produto de muitos anos de trabalho”, com objetivos ambiciosos em vista, “sem nunca tirar os olhos da qualidade” e dos padrões internacionais.

“Muito entusiasmo, apesar das dificuldades e acreditar que é possível” foram as principais características que levaram a este resultado, segundo o professor.

“Confiança em nós e na instituição penso que é a principal mensagem destes resultados”, referiu.

Quando questionado sobre a mais-valia deste resultado afirmou que 30 por cento dos alunos de mestrado já são de outros países, o que poderá vir a aumentar.

“Todos os anos temos 400 alunos de Erasmus a visitar-nos, das sete partidas do mundo, de 150 escolas, em 50 países. Acho que isto vai reforçar ainda mais a capacidade de recrutar internacionalmente”, declarou, indicando que o objetivo é fazer do Ensino Superior “uma grande indústria exportadora”.

A diretora da “Católica School of Business and Economics”, Fátima Barros, manifestou igualmente satisfação e convicção de que aumentará o número de alunos estrangeiros de mestrado, atualmente cifrado em 30 por cento.

A Católica esperava já subir este ano e não tem dúvidas de que os resultados práticos serão "extraordinários".

"Estamos entre as melhores escolas, acima de Cambrige e outras grandes escolas", sublinhou, manifestando confiança no reconhecimento internacional: "São duas escolas portuguesas entre as melhores da Europa".

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