Autor: Lusa/Açoriano Oriental
Questionado pelos jornalistas, José Bagarrão disse que o nevoeiro "é uma das hipóteses entre muitas que podem ter estado na origem do acidente", referindo que "a comissão de inquérito que vai ser nomeada pela empresa é que vai apurar as causas".
Segundo o responsável da Transtejo - Transportes do Tejo e da Soflusa - Sociedade Fluvial de Transportes, "a embarcação embateu na doca da Marinha quando vinha do Barreiro para o Terreiro do Paço e, na sequência desse embate, alguns passageiros que já se tinham certamente levantado para desembarcar foram projetados e ficaram feridos".
Um balanço atualizado das autoridades dá conta de 34 feridos ligeiros (32 mulheres e dois homens), de um total de 561 passageiros. Inicialmente, apontava-se para 33 feridos.
De acordo com José Bagarrão, "as ligações fluviais mantêm-se", ainda que com alguns atrasos, de cinco a 10 minutos.
"Nos dias de nevoeiro, os horários nem sempre são cumpridos porque há uma redução da velocidade por questões de segurança, mas as ligações fluviais mantêm-se", justificou.
O responsável adiantou que a embarcação é o catamarã "Antero de Quental", "navio que está em perfeitas condições e com certificado de navegabilidade, e com todas as operações de manutenção em dia".
Apesar do embate, continua "em condições de navegabilidade, mas tem de sofrer reparação" e também inspeção.
Já o piloto do 'ferry', que esteve a prestar declarações às autoridades, "é uma pessoa experiente".
"Foi feito teste de alcoolemia e acusou zero", adiantou José Bagarrão.
No local estiveram o capitão do Porto de Lisboa, a Polícia Marítima, elementos da Proteção Civil municipal, o Instituto nacional de Emergência Médica (INEM), 26 elementos dos Sapadores de Bombeiros de Lisboa, apoiados por oito viaturas, e os Bombeiros Voluntários de Lisboa.
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