Açoriano Oriental
Mundial2010
Nelson Mandela dá brilho especial ao encerramento
Uma imensa palete de cores, envolventes ritmos e cativantes danças africanas marcaram uma iluminada cerimónia de encerramento do Mundial2010 de futebol, com o brilho ímpar de uma aparição relâmpago de Nelson Mandela
Nelson Mandela dá brilho especial ao encerramento

Autor: Rui Barbosa Batista-Lusa/AO online
O histórico primeiro líder negro da África do Sul surgiu transportado até ao centro do relvado por um veículo móvel: não esteve no relvado mais do que um par de minutos, o suficiente para ser acarinhado e receber a maior manifestação de carinho dos quase 90 000 eufóricos nas bancadas.

“Madiba, Madiba, Madiba”, o nome com que é carinhosamente tratado por brancos e negros, foi, até ao momento, o herói de mais um dia histórico para a África do Sul, no festivo encerramento do primeiro Campeonato do Mundo em solo africano, em que Holanda e Espanha disputam a final.

As ruidosas vuvuzelas silenciaram-se e as multicoloridas bancadas entoaram “Madiba, Madiba, Madiba”, após o final do festivo espetáculo de encerramento antes da final: a poucos dias de completar 92 anos, o líder histórico do ANC (falhou a cerimónia de abertura por falecimento de uma neta) apenas cumprimentou os presentes, não falou, mas sorriu muito.

Antes disso, o mundo pôde assistir a um conjunto de atuações de músicos africanos, todas coreografadas ao melhor dos estilos do continente que organizou – os quentes ritmos foram imitados por milhares nas coloridas bancadas.

Logo no início, a colombiana Shakira cantou ao vivo o “Waka Waka” (This Time for África) a música oficial do evento.

Boa parte do espectáculo foi produzido com a ajuda de uma tela gigante estendida no tapete onde se vai decidir o 19.º título da história, que vai consagrar a oitava equipa a levantar o troféu.

O espectáculo principiou com três jactos a sobrevoar o estádio e prosseguiu na tela com imagens das bandeiras dos 32 paises participantes, bem como alguns dos futebolistas e treinadores mais mediáticos da competição, além do público, parte essencial ao êxito da prova.

Instrumentos projectados no chão e bailarinos a fingir tocá-los enquanto dançam – destacou-se o efeito especial de um xilofone e duas ‘maracas’ – foi o efeito especial mais aplaudido nas bancadas.

Falsos elefantes a caminhar até beber num lago também fizeram parte do cenário de um espetáculo que promete continuar em festa com as duas selecções que se revelaram mais fortes na competição.

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