Autor: Lusa / AO online
O gerente realçou que a expectativa, tanto da iniciativa privada, como do Governo é a de que haja uma necessidade de novos trabalhadores para o setor, principalmente os qualificados, que falem outros idiomas além do português.
"Há tanto as pessoas que estão interessadas em começar a trabalhar no segmento do turismo neste momento, como os trabalhadores da área em que querem qualificar-se", disse Mauricio Pedro à Lusa, por telefone.
Segundo Marcelo Calado, coordenador técnico da área educacional de turismo do Senac, o Brasil ainda está aquém da sua capacidade no turismo internacional, com cinco milhões de turistas de outros países por ano.
De acordo com este responsável, a meta durante o Mundial é duplicar esse número, e depois mantê-lo em 10 milhões de visitantes por ano até 2020.
A expansão do turismo, afirmou Marcelo Calado, está a atingir cidades do interior brasileiro, que preparam produtos regionais onde o mercado ainda tem espaço para crescer, o que não acontece no Rio de Janeiro e em São Paulo, que estão mais saturados.
"Qualificação, em todos os níveis, é condição para que o turista volte", disse o coordenador técnico.
Alguns alunos da área do turismo, entretanto, não irão precisar esperar a chegada do Mundial para ter um trabalho. Tatiane Ferreira, coordenadora de um programa de acesso ao ensino técnico do Senac, disse que a unidade recebe constantemente ofertas existentes no mercado de profissionais e que, em seguida, as divulga entre os alunos.