Autor: LUSA/AO online
"Os números do desemprego face ao ano passado são bons, quando nós comparamos a descida do desemprego face ao ano passado, é positivo”, disse Pedro Mota Soares.
“Convém que nós lembremos que estamos a falar desde o início de 2013 até hoje numa redução de cerca de 230 mil pessoas que saíram de uma situação de desemprego, quando olhámos para o mês passado (abril) o dado não é positivo”, sublinhou.
Pedro Mota Soares falava aos jornalistas na aldeia de Carreiras, no concelho de Portalegre, à margem da inauguração de um lar de idosos que contou com um investimento superior a 1,9 milhões de euros, criando cerca de 30 postos de trabalho.
A taxa de desemprego recuou para 13,2% em maio, em termos homólogos, mas subiu 0,4 pontos percentuais face à estimativa definitiva para abril, fixando-se em 12,8%, segundo a estimativa mensal hoje divulgada pelo INE.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a estimativa provisória da população desempregada para maio é de 676,8 mil pessoas, um aumento de 2,9% face ao valor definitivo obtido para abril (mais 19,1 mil pessoas).
"Em maio de 2015, a estimativa provisória da taxa de desemprego foi de 13,2%, o que se traduz num aumento de 0,4 pontos percentuais em relação ao mês anterior, para o qual contribuiu o acréscimo da população desempregada e o decréscimo da população empregada", lê-se no documento do INE.
Em maio, a população desempregada aumentou em todos os grupos analisados: homens (5,3%; 17,2 mil), adultos (2,1%; 11,4 mil), jovens (6,6%; 7,7 mil) e mulheres (0,6%; 1,9 mil).
Neste mês, a taxa de desemprego das mulheres (13,3%) ultrapassou a dos homens (13,2%) em 0,1 pontos percentuais, mas ambas aumentaram face a abril (0,1 pontos percentuais e 0,7 pontos percentuais, respetivamente).
A taxa de desemprego dos jovens situou-se em 33,3%, tendo aumentado 1,6 pontos percentuais face ao mês anterior, assim como a taxa de desemprego dos adultos se situou em 11,6% e aumentou 0,2 pontos percentuais em relação ao mês anterior.
Em maio de 2015, a estimativa provisória da taxa de desemprego não ajustada de sazonalidade foi de 13%, tendo aumentado 0,2 pontos percentuais face ao mês anterior e diminuído 1,1 pontos percentuais relativamente a maio de 2014.
Perante estes números, Pedro Mota Soares garantiu que a “postura” do Governo vai ser “sempre a mesma”, ou seja, “continuar a trabalhar” com “afinco” para que o desemprego venha a diminuir de uma forma “continuada”.
“O que temos de fazer é garantir que esta recuperação económica que estamos a ter neste momento é capaz de recuperar também emprego e isso está-se hoje a verificar”, disse.
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