Autor: Lusa/AO online
Autor de várias curtas e longas-metragens e de documentários, Chris Marker colaborou durante a sua carreira com diversos realizadores, como foi o caso de Alain Resnais, Costa Gavras e Akira Kurosawa.
Os filmes “La jetée” (1962), narrado exclusivamente em fotografias, "Le fond de l'air est rouge" (1977) e “Sans Soleil” (1983) são algumas das obras mais emblemáticas do realizador.
O presidente do Festival de Cannes, Gilles Jacob, foi um dos primeiros nomes a prestar homenagem ao realizador, que descreveu como um “espírito curioso, cineasta incansável, poeta apaixonado por gatos, personalidade secreta e um imenso talento”.
“Ficámos órfãos de Chris Marker”, escreveu Jacob, numa mensagem na rede social Twitter.
O realizador morreu no domingo, no dia em que celebrava 91 anos, na sua casa em Paris, no 20.º bairro da capital francesa, indicou, em declarações à agência francesa AFP, o crítico francês Jean-Michel Frodon.
O crítico recordou Chris Marker como um homem que “era um explorador em todos os sentidos” e que “era imensamente importante para todas as pessoas que tentavam refletir sobre o cinema e imagem, bem como sobre o mundo contemporâneo”.