Autor: Lusa/AO Online
“Continuamos a ter muitos desafios pela frente: continuamos a estar numa situação de défice excessivo ainda este ano, temos uma dívida elevada. Isso pede continuidade do esforço, não com a mesma intensidade que teve nos últimos três anos, a fase de emergência já está ultrapassada. Mas isso não significa que esteja tudo resolvido”, afirmou Maria Luís Albuquerque.
A ministra e o vice-primeiro-ministro estão a ser ouvidos esta manhã na comissão de acompanhamento das medidas da ‘troika’, para fazer um balanço do programa de assistência externa, concluído em maio.
Paulo Portas disse ainda que, depois do ciclo da ‘troika’, Portugal vive “como parceiro europeu sob as regras do Tratado Orçamental” e está ainda em procedimento de défices excessivos.
Do lado da oposição, o PS iniciou a ronda de questões aos membros do Governo questionando se “valeria a pena empurrar o país para esta tragédia”, concluindo que os indicadores demonstram que “não valeu a pena destruir 400.000 postos de trabalho, nem assaltar o pote”.
Na resposta, o vice-primeiro-ministro disse ter ficado “estarrecido” com a interrogação do socialista Pedro Marques, e criticou a “amnésia absoluta” e o “denial [negação]” do deputado: “Quem duplicou o valor da dívida em poucos anos foi o PS”.
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