“Pela minha parte, assumindo a derrota eleitoral, procurei durante a campanha, dar o meu contributo para o debate político e o aprofundamento da democracia”, afirmou num curta declaração na sua sede de campanha, em Lisboa.

A antiga presidente do PS fez questão de saudar o candidato Marcelo Rebelo de Sousa, a quem chamou de “novo Presidente da República”.

“Endereço-lhe as minhas felicitações democráticas, pessoais pela sua vitória. Já tive ocasião de o fazer de modo direto”, salientou.

A sala da sede de campanha encheu para receber Maria de Belém que, aproveitou, para saudar também os cidadãos no ato eleitoral de hoje. No entanto, a candidata referiu que as eleições presidenciais revelam uma “forte e progressiva” abstenção” que “necessariamente precariza o funcionamento da democracia”.

Na sua opinião, é preciso agora refletir sobre os valores da abstenção e combatê-los.

Até porque, frisou, a “eleição do Presidente da República é um momento nuclear para a democracia e para a República”.

A candidata disse ainda que a campanha eleitoral foi “difícil” mas frisou que a sua candidatura participou “sem demagogias nem populismos”.

No final, Maria de Belém foi aplaudida pelos apoiantes e simpatizantes da sua candidatura, que fizeram questão de a saudar.

Notícia atualizada às 20h20