Açoriano Oriental
Marcelo insiste em “convergência alargada” sobre a floresta

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, insistiu hoje numa "convergência alargada" sobre a floresta em Portugal, recordando a sua declaração ao país quando disse que esta é a "última oportunidade" para enfrentar o problema.


Autor: AO/Lusa


"Essa convergência deve ser alargada, porque não depende de cada Governo, não depende de cada momento", disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, durante uma visita ao concelho da Sertã, distrito de Castelo Branco.

O Presidente da República considerou um "bom sinal" as notícias de que os dois partidos da oposição [PSD e CDS-PP] "estavam eles próprios a estudar a apresentação de propostas".

"O que quer dizer que estão sensíveis à urgência do tema e de um debate parlamentar sobre a matéria. Aquelas medidas que tiverem de passar pelo Parlamento ganham num consenso alargado", frisou o chefe de Estado.

Questionado se existe algum mau estar entre o Presidente da República e o primeiro-ministro, Marcelo recusou pronunciar-se.

"O presidente da República não comenta estados de humor, o Presidente da República comenta o que importa aos portugueses. O que importa aos portugueses neste momento é resolver as situações dramáticas que, município a município, de forma mais intensa ou menos intensa, marcaram e marcam a vida de tantos portugueses”, sublinhou.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, a política existe para resolver os problemas das pessoas.

"Há um lado da política que é inevitável, que são os debates, as tomadas de posição de vários partidos, porque a democracia é assim. Mas o que justifica verdadeiramente a política é resolver problemas concretos de pessoas concretas. Que, em caso de emergência, são problemas que exigem soluções rápidas, de emergência. E é nisso que se deve trabalhar agora nos próximos tempos", argumentou.

 


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