Autor: Lusa/AO Online
“Vamos manter os balcões e os trabalhadores. Os balcões têm uma posição chave na distribuição e apoio dos clientes”, declarou aos jornalistas, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, o presidente executivo da plataforma de seguradoras.
Jan de Pooter, que falava à margem da conferência “Turismo nos Açores, Desafios e Oportunidades”, iniciaitiva da Tranquilidade/Açoreana, numa parceria com o semanário Expresso, afirmou que se vai manter o nome Açoreana para os Açores pelo valor que tem para a operação e a ligação que esta tem desde o início” com o arquipélago.
A Seguradoras Unidas confirmou em maio ter em curso até final de 2018 um “programa de redimensionamento” dos quadros da Tranquilidade e da Açoreana, que se fundiram, escusando-se a antecipar “o número exato” de trabalhadores a dispensar.
O Sindicato Nacional dos Profissionais de Seguros e Afins (SINAPSA) acusou a 18 de maio a Apollo (dona da Seguradoras Unidas) de querer despedir "de forma ilegal" 380 trabalhadores da companhia, após ter integrado a Açoreana na Tranquilidade.
O CEO adiantou que está “muito satisfeito com a e evolução dos resultados” da fusão com a Tranquilidade e que há na região “muita confiança na marca Açoreana”, o que se pretende potenciar em termos de negócio.
Jan de Pooter anunciou o lançamento de um produto focado no turismo, que está a registar um crescimento nos Açores, oferecendo-se coberturas para atividades específicas no setor, como, por exemplo, danos para barcos resultantes da atividade do mar, a par de atos de terrorismo, entre outras.
Referindo-se especificamente à fusão das seguradoras Tranquilidade e Açoreana, o administrador considerou que o processo “está a correr muto bem” e que a resposta “tem sido boa por parte dos clientes, parceiros e colaboradores”, que se tem traduzido a nível da evolução do volume de prémios e resultados financeiros.
As seguradoras Logo e a T-Vida integram o mesmo grupo segurador da Tranquilidade e Açoreana.