Autor: Rodrigo Tavares
Os Mão Morta lançaram muito recentemente um disco duplo em parceria com o Remix Ensemble da Casa da Música. Em que contexto é que surgiu esta parceria?
Isto começou por um convite do Theatro Circo, uma sala de espetáculos de Braga, que queria encerrar as comemorações do seu centésimo aniversário (...) e perguntou se os Mão Morta, que são a banda mais relevante de Braga, faziam um espetáculo especial. Nós sugerimos porque não fazer um espetáculo com o Remix Ensemble?Sugerimos de imediato o Remix Ensemble porque andávamos a matutar nisso desde 2012, ano em que fizemos um espetáculo de comunidade de encerramento da capital europeia da cultura em Guimarães.
A preparação do espetáculo foi longo, demorou três anos sensivelmente, mas na sua fase final o maestro que acabou por conduzir a orquestra - a orquestra das Beiras - era o inglês Peter Bergamin, com quem nos demos muito bem. É um maestro habituado a espetáculos de comunidade, a conduzir não só orquestras sinfónicas clássicas, mas também orquestras e agrupamentos da música contemporânea, e que tem um passado ligado ao punk e ao hardcore. Ao falar com ele encontramo-nos praticamente em casa.
Leia esta entrevista na íntegra no jornal Açorioano Oriental de sábado 8 de abril de 2017