Autor: Lusa / AO online
No total, são 61 jovens, entre os 21 e 40 anos, que têm em comum o facto de atualmente residirem em Portugal e quererem mudar o futuro da saúde do país.
O primeiro plenário, que decorre durante todo o dia na Reitoria da Universidade Nova De Lisboa, marca o início dos trabalhos da iniciativa que pretende, durante seis meses, replicar a atividade parlamentar, referem os promotores da iniciativa
Os deputados vão refletir sobre o futuro da saúde nacional e, posteriormente, produzir recomendações sobre os temas analisados
Os jovens deputados vão dividir-se em grupos de seis com o objetivo de discutir "temas estruturantes", como "o doente no centro da decisão: que impacto sobre os profissionais e cuidados de saúde", "Ética: o que espera a sociedade dos cuidados de saúde" e "Saúde Mental: de parente pobre a investimento com retorno".
"Barreiras aos cuidados de saúde: que desafios demográficos, realidades locais e futuras respostas", Tecnologias de informação em Saúde: que promessa tecnológica e desafios sociais" e "Economia do Conhecimento: como potenciar o impacto da I&D na economia" são outros temas que irão ser discutidos pelos deputados.
No final, os jovens deputados irão apresentar recomendações nestas seis áreas.
Para os ajudar nesta tarefa, os jovens deputados terão o apoio de um conselho consultivo e um grupo de curadores composto por deputados da Assembleia da República, académicos, entre outras individualidades na área da saúde que irão acompanhar a discussão.
Entre os curadores estão o professor Constantino Sakellarides, o antigo secretário de Estado da Saúde Francisco Ramos, a antiga ministra da Saúde Maria de Belém Roseira, o investigador e deputado Alexandre Quintanilha, e o ex-ministro da Saúde Paulo Macedo.
O Primeiro Parlamento da Saúde é uma iniciativa da Universidade Nova de Lisboa, do Expresso, da Microsoft e da Janssen.
A iniciativa começou no Reino Unido, passou pela Bélgica e no terceiro ano de existência o Health Parliament chegou a Portugal.