Açoriano Oriental
Mais de 2.000 famílias nos Açores beneficiam de tarifas sociais de eletricidade
Mais de duas mil famílias "economicamente vulneráveis" beneficiam das tarifas sociais de eletricidade em vigor nos Açores, sendo que só em 2015 aderiram mais 926, revelou hoje o secretário regional do Turismo e Transportes.
Mais de 2.000 famílias nos Açores beneficiam de tarifas sociais de eletricidade

Autor: LUSA/AO online

"No decorrer desse ano temos um crescimento de aderentes superior a 81 por cento, o que significa que cerca de mais 926 famílias estão a beneficiar deste apoio, o que totaliza na região 2.040 famílias”, afirmou Vítor Fraga aos jornalistas, após uma visita à loja móvel da elétrica açoriana (EDA) na freguesia de Santo António, concelho de Ponta Delgada.

A elétrica açoriana (EDA) dispõe desde o final de 2012 de uma viatura 100% elétrica, na ilha de S. Miguel, que funciona como “loja móvel” para aproximar a empresa dos clientes que vivem mais isolados.

O secretário regional do Turismo e Transportes sublinhou que para beneficiar das tarifas sociais basta o consumidor deslocar-se a um balcão da EDA e solicitar a adesão, sendo que “a tarifa social e o apoio social extraordinário aos consumidores de energia beneficia famílias economicamente vulneráveis”.

Segundo disse Vitor Fraga podem aderir a estes apoios os consumidores que recebem o complemento social para idosos, o Rendimento Social de Inserção (RSI), o subsídio de desemprego e pensão de invalidez e que pertençam ao primeiro escalão do abono de família.

“[A tarifa social] Permite ter desconto sobre o valor da potência contratada de 20 por cento. Ao nível do apoio social extraordinário, os consumidores de energia têm um desconto global sobre a fatura de eletricidade de 13,8 por cento, contribuindo assim para aumentar o rendimento disponível das famílias”, disse o governante, que contatou com alguns reformados que hoje se dirigiram à “loja móvel” da EDA no centro da freguesia de Santo António.

Em setembro, durante um debate parlamentar motivado por iniciativa do Bloco de Esquerda, Vítor Fraga estimou que 15 mil famílias têm direito a este tipo de apoio no arquipélago.

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