Autor: Lusa/AO online
Aquele segmento da população é o que regista o maior ritmo de crescimento, o que coloca a necessidade de mudanças sérias das políticas de saúde, sociais e económicas, destaca o documento “Envelhecer no século XXI: uma celebração e um desafio”, do Fundo da População das Nações Unidas (FNUAP).
O relatório indica existirem motivos para celebrar o facto de as sociedades estarem a conseguir aumentar o tempo de vida dos seus cidadãos, mas insta que se encontrem novas abordagens em relação aos cuidados médicos, à aposentação, às condições de vida e às relações entre gerações.
Em 2000, pela primeira vez na história foram contabilizadas mais pessoas de 60 anos que crianças menores de cinco, e a projeção do FNUAP é que em 2050 a geração mais velha supere também a de menores de 15 anos.
Enquanto atualmente duas em cada três pessoas com mais de 60 anos vivem em países de economias em desenvolvimento ou emergentes, em 2005 serão quatro em cada cinco.
O trabalho contou com a participação da organização não-governamental HelpAge, que considera necessário reconhecer o contributo dos mais velhos para a sociedade, contrariando a perceção de que são um peso.