“Sou o líder de todos os palestinianos. Sou responsável por todos os palestinianos, incluindo aqueles que pertencem ao Hamas [movimento radical que controla a Faixa de Gaza desde junho de 2007], à Jihad islâmica e a outros grupos”, afirmou Abbas durante uma conferência de imprensa em Ramallah, após um encontro com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

“Estamos a coordenar esforços para alcançar uma trégua” no conflito entre Israel e os grupos armados da Faixa de Gaza, indicou o presidente da Autoridade Palestiniana, que também se encontrou esta manhã com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.

“O que é importante agora é chegar a uma trégua. A seguir, vamos trabalhar para a reconciliação [entre as fações palestinianas rivais]. Depois, após a nossa diligência na ONU, voltaremos às negociações com Israel que deverão ser negociações finais”, referiu o representante palestiniano.

Abbas mencionava desta forma a intenção de pedir diante da Assembleia-Geral das Nações Unidas, no próximo dia 29 de novembro, a elevação do estatuto da Palestina, de “entidade observadora” para “Estado não-membro” da organização internacional.

Desde o lançamento da ofensiva militar israelita “Pilar Defensivo” contra grupos armados do território palestiniano, na última quarta-feira, 135 palestinianos foram mortos e cerca de um milhar ficaram feridos em ataques aéreos contra o território palestiniano.

Cinco israelitas, incluindo um soldado, morreram devido ao lançamento de mísseis por palestinianos contra Israel.

A Fatah, partido do líder da Autoridade Palestiniana e rival do Hamas, controla o território da Cisjordânia.