"Gostaríamos de investir muitos milhões e, se alguém tiver uma varinha mágica que possa inventar milhões, nós estamos disponíveis e abrimos a porta para que possam entrar", afirmou o presidente da Câmara, em resposta às críticas da bancada socialista, acerca de desinvestimento no concelho.

José António Soares admitiu que não se pode comprometer "com obras megalómanas" quando existe indefinição de apoios comunitários, admitindo, no entanto, que podem ser feitas alterações orçamentais, sendo que o próprio orçamento contempla "verba definida e não definida".

"Somos um concelho pobre que tem feito muito e que tem aproveitado todos os fundos comunitários à sua disposição. Portanto, estamos a terminar um quadro e há muitas indefinições em relação ao próximo quadro, por isso o orçamento para o ano que vem tem de ser o mais real possível", sublinhou José António Soares.

A proposta do plano e orçamento da Câmara Municipal da Madalena, um dos três municípios da ilha do Pico, foi aprovada pela maioria do PSD, tendo tido a abstenção da bancada socialista e vai ter como prioridade o apoio social para jovens, crianças e idosos, bem como o apoio a infraestruturas na área do turismo.

"Nós temos tido realmente um incremento do ponto de vista turístico nos últimos tempos no concelho na Madalena. Felizmente, temos sido muito procurados por muita gente que quer investir no concelho e continuamos a apoiar e a acarinhar essas iniciativas. A nossa expetativa é que, do ponto de vista turístico, o concelho possa dar resposta a quem nos visita", disse o autarca.

A conclusão da requalificação do centro da Vila da Madalena, a melhoria da distribuição de águas e a criação de uma incubadora de empresas são outras prioridades do executivo da Madalena do Pico para o próximo ano.