Açoriano Oriental
Loftleinder Icelandic ainda não sabe se avança com proposta efetiva pela Azores Airlines

A Loftleidir Icelandic ainda não decidiu se vai entrar na segunda fase do processo de alienação de 49% do capital social da Azores Airlines, disse à agência Lusa fonte da operadora aérea islandesa.

Loftleinder Icelandic ainda não sabe se avança com proposta efetiva pela Azores Airlines

Autor: Lusa/AO online

Erlendur Svavarsson, vice-presidente da Loftleidir Icelandic, do grupo Icelandair, confirma que a empresa apresentou uma “declaração de interesse” para participar na primeira fase do processo de venda de 49% da Azores Airlines e que a empresa “foi informada de que cumpriu os requisitos de pré-qualificação estabelecidos”.

“Isso significa que agora teremos acesso a mais informações sobre a empresa, para revisão e avaliação” e, “depois disso, decidiremos se a Loftleidir Icelandic entrará na segunda fase do processo”, explicou Svavarsson à Lusa.

Na segunda fase surgirão as propostas em que os potenciais compradores pré-qualificados serão convidados a apresentar propostas vinculativas, procedendo-se à seleção para a terceira fase.

Na terceira fase, os potenciais compradores convidados participarão nas sessões de negociação particular, nas quais se negociarão todos os atributos das propostas vinculativas, sendo os mesmos convidados a apresentar versões finais das propostas vinculativas.

O grupo SATA anunciou em 17 de abril que a Loftleidir Icelandic foi pré-qualificada para a segunda fase do processo de negociação da alienação de 49% do capital social da Azores Airlines.

"Na sequência da análise da manifestação de interesse apresentada pela Loftleidir Icelandic, concluiu-se que o potencial comprador em causa demonstrou cumprir integralmente ambos os requisitos de pré-qualificação", lê-se no comunicado da SATA.

Ficou pré-qualificado o único potencial comprador que apresentou manifestação de interesse na Azores Airlines.

De acordo com o caderno de encargos da alienação de capital da operadora açoriana, a que a agência Lusa teve acesso, o futuro acionista da Azores Airlines terá que “respeitar obrigatoriamente” a manutenção do plano de renovação da frota iniciado com o A321 NEO.

O candidato terá ainda de promover o “cumprimento da operação aérea regular mínima”, sendo que esta contempla as ligações entre o continente e os Açores, nomeadamente as rotas liberalizadas entre Ponta Delgada e Lisboa, Ponta Delgada e Porto, Terceira e Lisboa e Terceira e Porto.

O potencial interessado tem ainda de assegurar as ligações de obrigação de serviço público entre Lisboa e Horta, Lisboa e Pico, Lisboa e Santa Maria, Ponta Delgada e Funchal, bem como a ligação de Ponta Delgada com Frankfurt, a par das rotas a partir da Terceira e Ponta Delgada com Boston e Oakland, nos Estados Unidos, e Toronto, no Canadá.

O potencial comprador deve manter a identidade empresarial, a autonomia da operadora, a sua denominação social e a marca Azores Airlines, entre outros elementos de identificação, a par de um contributo para a empregabilidade local.

O capital social do grupo SATA é detido por um único acionista, a Região Autónoma dos Açores.

A Azores Airlines fechou o terceiro trimestre de 2017 com um prejuízo de 20,6 milhões de euros, estando ainda por fechar as contas finais do ano.


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