Autor: AO/Lusa
De acordo com os mapas do Parlamento, entre setembro de 2013 e julho deste ano, António José Seguro e Jerónimo de Sousa estiveram 11 vezes ausentes do plenário (10,5%), normalmente nas tardes de quarta e quinta-feira e nas manhãs de sexta-feira.
O líder socialista não participou em oito plenários devido a “trabalho político” e justificou outras três faltas por “doença”. As 11 ausências de Jerónimo de Sousa foram todas fundamentadas pelo “trabalho político”.
Os coordenadores do Bloco de Esquerda João Semedo e Catarina Martins registaram um total de 14 faltas - Semedo totalizou 10 (oito com “trabalho político”, uma por “doença” e uma por “motivo justificado”), a deputada do BE esteve fora do hemiciclo em quatro daquelas ocasiões (“trabalho político”).
Segundo o n.º2 do artigo 8.º do estatuto dos parlamentares, “considera-se motivo justificado a doença, o casamento, a maternidade e a paternidade, o luto, a força maior, a missão ou o trabalho parlamentar e o trabalho político ou do partido a que o deputado pertence, bem como a participação em atividades parlamentares”. O n.º 4 do mesmo artigo estipula que, “em casos excecionais, as dificuldades de transporte podem ser consideradas como justificação de faltas”.
Nas bancadas do PSD e do CDS-PP, os respetivos presidentes dos grupos parlamentares, Luís Montenegro e Nuno Magalhães, apresentam precisamente sete faltas cada, ambos com uma delas “injustificada”.
Montenegro tem mais seis ausências devido a “trabalho político”, enquanto Magalhães justificou-se três vezes por aquela razão, esteve fora duas vezes em “missão parlamentar” e uma outra em virtude de “doença”, motivo que também levou a nove ausências por parte da presidente da Assembleia da República, a social-democrata Assunção Esteves.
No extremo oposto do hemiciclo, tanto o líder parlamentar comunista, João Oliveira, como o seu homólogo do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, registam uma folha de presenças incólume, sem qualquer falta.
Já o grupo parlamentar do partido “Os Verdes” - o mais reduzido do Parlamento, constituído por Heloísa Apolónia e José Luís Ferreira - não esteve sempre na sua totalidade. A deputada ecologista faltou oito vezes em virtude de “trabalho político” e o seu colega três, em “missão parlamentar”.
-
Marcha de Elogio à Liberdade da ESAQ juntou 600 pessoas
-
Cultura e Social
Teatro Ribeiragrandense acolhe a peça “A Rubra Flor da Fajã”