Açoriano Oriental
Líder do PSD/Açores alerta para suborçamentação dos hospitais da região
O presidente do PSD nos Açores, Duarte Freitas, alertou hoje para a suborçamentação dos hospitais da região, salientando que só em 2013 foram executados 25 milhões de euros não financiados pelo Governo Regional.
Líder do PSD/Açores alerta para suborçamentação dos hospitais da região

Autor: Lusa/AO Online

"Continuamente temos suborçamentação, isto é, os contratos programa que são feitos entre o Governo e os hospitais da região têm valores sempre inferiores àquilo que estes hospitais necessitam", frisou, alegando que esta situação penaliza os fornecedores e aumenta as responsabilidades bancárias.

Duarte Freitas falava, em declarações aos jornalistas, no final de uma reunião com a administração do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira.

De acordo com o líder regional social-democrata, as responsabilidades financeiras futuras na área da saúde já ascendem a 1.100 milhões de euros, sendo 770 milhões referentes à dívida comercial e bancária dos hospitais e da Saudaçor (Sociedade Gestora de Recursos e Equipamentos da Saúde dos Açores, S.A.) e o restante responsabilidades com parcerias público-privadas.

No entanto, para Duarte Freitas é mais preocupante que só em 2013 tenham sido executados nos três hospitais da região 25 milhões de euros, que não estavam incluídos nos contratos-programa com o Governo Regional.

"Ano após ano nem este buraco é resolvido, nem são dotados suficientemente os orçamentos anuais de cada um dos hospitais, razão pela qual cada ano os hospitais ficam a dever mais ou aos fornecedores ou à banca", frisou, lembrando que o Governo Regional deu garantia de resolver o pagamento das responsabilidades financeiras futuras dentro do Orçamento da região, sem prejudicar outras metas orçamentais.

O líder regional do PSD defendeu que é preciso fazer-se um "maior esforço" não só para resolver os problemas dos passivos bancários, como para garantir "o devido financiamento dos três hospitais da região, para que não laborem sempre no negativo e para que não estejam sempre a atrasar aos fornecedores, com as consequências no curto, médio ou longo prazo que isso terá para os utentes".

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