Autor: Lusa / AO online
“Todos os contributos para o debate sobre as matérias nacionais são positivos mas não deixo de achar irónico que aqueles que foram os causadores ou que causaram a crise internacional - os sectores financeiros - sejam agora os primeiros a queixarem-se das acções do Estado que permitiam resolver essa crise”, afirmou hoje José Sócrates.
“É um paradoxo, que tem muito a ver com os paradoxos das sociedades democráticas”, acrescentou.
O primeiro-ministro, que falava aos jornalistas à margem de um simpósio internacional na Escola Militar em Paris, comentou desse modo as críticas endereçadas, na quarta-feira, pelo presidente do BPI.
“O nosso sistema financeiro portou-se muito bem”, salientou também o primeiro-ministro, afirmando que a situação portuguesa não conheceu a gravidade de muitos outros países.
“Mesmo assim, quando chegou o momento, mostrámos que o Estado estava disponível e com uma vontade de não permitir nenhuma catástrofe ao nível financeiro no nosso sistema”, declarou José Sócrates.
“É um paradoxo, que tem muito a ver com os paradoxos das sociedades democráticas”, acrescentou.
O primeiro-ministro, que falava aos jornalistas à margem de um simpósio internacional na Escola Militar em Paris, comentou desse modo as críticas endereçadas, na quarta-feira, pelo presidente do BPI.
“O nosso sistema financeiro portou-se muito bem”, salientou também o primeiro-ministro, afirmando que a situação portuguesa não conheceu a gravidade de muitos outros países.
“Mesmo assim, quando chegou o momento, mostrámos que o Estado estava disponível e com uma vontade de não permitir nenhuma catástrofe ao nível financeiro no nosso sistema”, declarou José Sócrates.