Autor: LUSA/AO online
"Nós inaugurámos uma escola nas Velas há pouco tempo, nós estamos a construir esta escola na Calheta e, concretamente, a terceira escola da ilha, do Topo, recebeu obras de conservação no ano passado, por isso o essencial do investimento em São Jorge na Educação fica feito”, afirmou Avelino Meneses.
O governante falava aos jornalistas após visitar a obra da escola básica e secundária da Calheta, um investimento na ordem dos 15 milhões de euros, uma iniciativa no âmbito da visita estatutária que o Governo dos Açores está a fazer à ilha desde segunda-feira.
Segundo Avelino Meneses, quando o investimento estiver concluído, no próximo ano letivo, embora parte do edifício já tenha atividades escolares, “há escolas de periferia, nomeadamente da Calheta e da Ribeira Seca, que serão encerradas e os alunos serão concentrados” nesta nova, um processo “semelhante ao que tem acontecido noutras partes do arquipélago”.
Questionado sobre se bons e modernos equipamentos são meio caminho para o sucesso escolar, o governante declarou que “as instalações não são a essência das instituições, de qualquer maneira as instalações ajudam muito”.
“Com instalações novas, com instalações funcionais, é mais fácil desenvolver um trabalho pedagógico, científico muito mais cuidado e com resultados muito mais encorajadores”, adiantou Avelino Meneses.
A deslocação a São Jorge, que termina na quarta-feira, cumpre o Estatuto Político-Administrativo dos Açores, segundo o qual o executivo regional deve visitar cada uma das ilhas do arquipélago pelo menos uma vez por ano e reunir o Conselho do Governo na ilha visitada.