Autor: Lusa/AO online
Em comunicado, a Universidade do Minho explica que os investigadores concluíram “que os quóruns nos referendos aumentam a abstenção e distorcem resultados.”
Em vários países da União Europeia, o referendo só é vinculativo com uma participação eleitoral superior a 50 por cento.
Este tipo de regras de quórum leva a que “o resultado não seja exclusivamente determinado pela maioria dos votos.”
A investigação premiada testou um modelo matemático em referendos já ocorridos e confirmou que, “quando existem quóruns de participação nos referendos, a abstenção sobe mais de 10 pontos percentuais e distorce os resultados.”
O artigo sublinha que é mesmo provável que “um quórum, criado para garantir a legitimidade do referendo, não ser atingido precisamente devido à sua existência e, portanto, não legitimar o próprio referendo”.
Segundo o comunicado, o estudo ganhou relevância ao sair na “Public Choice”, “talvez a revista que melhor faz a ponte entre os mundos de Economia e de Ciência Política”, áreas a que pertencem os autores do trabalho.
Em vários países da União Europeia, o referendo só é vinculativo com uma participação eleitoral superior a 50 por cento.
Este tipo de regras de quórum leva a que “o resultado não seja exclusivamente determinado pela maioria dos votos.”
A investigação premiada testou um modelo matemático em referendos já ocorridos e confirmou que, “quando existem quóruns de participação nos referendos, a abstenção sobe mais de 10 pontos percentuais e distorce os resultados.”
O artigo sublinha que é mesmo provável que “um quórum, criado para garantir a legitimidade do referendo, não ser atingido precisamente devido à sua existência e, portanto, não legitimar o próprio referendo”.
Segundo o comunicado, o estudo ganhou relevância ao sair na “Public Choice”, “talvez a revista que melhor faz a ponte entre os mundos de Economia e de Ciência Política”, áreas a que pertencem os autores do trabalho.