Açoriano Oriental
Insularidade que ora priva, ora protege

Há quem diga que a insularidade é uma condição cujos constrangimentos vão deixando de fazer sentido em pleno século XXI. O AO rumou a duas das mais periféricas ilhas do arquipélago para testemunhar se é assim

Insularidade que ora priva, ora protege

Autor: Luísa Couto
 É uma típica sexta-feira de Inverno na ilha mais oriental do arquipélago dos Açores, e isso sente-se logo na nossa chegada ao aeroporto. A entrega e recolha da bagagem, por exemplo, é feita em escassos minutos, até porque o voo esteve longe de ir preenchido na sua totalidade. À medida que os passageiros vão saindo sucedem-se os abraços de pais que aguardam o regresso dos filhos, sabendo, muitas vezes, que essa permanência nem chegará a completar 48 horas. Enquanto nos afastamos do aeroporto rumo ao coração de Vila do Porto, começamos a ponderar as hipóteses de um local para jantar. É que como o voo acabou por atrasar, com o aproximar das 22 horas já não são muitas as alternativas que nos restam. O “Central Pub”, um espaço familiar com decoração e pratos tipicamente americanos, foi a opção. E como nós, também foi a opção para um animado jantar de um grupo de jovens, na sua maioria filhas da terra. Razão mais do que suficiente para, na pausa do café, aventurar-me a falar com as mesmas sobre as razões que me traziam à ilha de Gonçalo Velho.
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