Açoriano Oriental
Instituto de Conservação da Natureza quer travar abandono das florestas
O vice-presidente do Instituto da Conservação da Natureza (ICNF), João Pinho, disse que o "grande desafio" que o país tem pela frente "é o de tomar posse de todas as áreas florestais" e "impedir o seu abandono".
Instituto de Conservação da Natureza quer travar abandono das florestas

Autor: Lusa/AO online

 

"Nas últimas dezenas de anos, o setor florestal teve muito sucesso em várias áreas. Obviamente, temos que pensar no futuro e tudo aquilo que são neste momento restrições, dificuldades e até mesmo ameaças, que prevemos que possam afetar o setor, têm que ser tratadas", sustentou.

João Pinho, que encerrou a 1.ª Conferência do Pinhal, realizada hoje em Oleiros, disse ainda que "as áreas florestais são uma riqueza estratégica do país”.

“Temos que nos precaver na gestão sustentável dos recursos florestais", referiu.

O vice-presidente do ICNF admitiu que o setor florestal tem "algumas fragilidades", mas acrescentou que tem tido vertentes de "grande sucesso e até dominante a nível internacional", em algumas das suas principais fileiras, nomeadamente na cortiça, no papel e na resina.

Este responsável explicou ainda que o documento de estratégia nacional para a floresta "acabou de ser finalizado".

"É um documento orientador para a fileira florestal que esteve em discussão pública durante o mês de maio e, basicamente, pretende ser um congregador de vontades e de organização de recursos para que a floresta possa ser, o mais possível, um recurso e uma riqueza para o país", sublinhou.

João Pinho referiu ainda que estão a ser dinamizados vários centros de competência para a floresta e que está em preparação a criação de um para o pinheiro bravo.

"Esta região do país, o pinhal, é eminentemente florestal, tem problemas próprios e este é mais um desafio para trazer um centro de competências à realidade do pinhal", disse.

Aquilo que se pretende com a criação do centro de competências, cujo protocolo para a sua criação está a ser preparado, "é dar resposta aos principais problemas, às questões de utilização dos recursos naturais, às melhores formas de gerir um pinhal e de ultrapassar questões que hoje impedem que os investimentos sejam feitos", concluiu o vice-presidente do ICNF.

 

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