Autor: Lusa/Açoriano Oriental
Os preços da energia em outubro continuaram a descer face ao mesmo mês de 2015 (-0,6%), mas a um ritmo muito menos marcado do que em setembro (-2,8%), sublinhou a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico) para explicar a subida da inflação.
O mesmo ocorreu, mas de forma menos pronunciada, com os preços dos alimentos que em outubro desceram 0,3% face ao mesmo mês de 2015, contra um decréscimo de 0,4% em setembro.
Excluindo a energia e os alimentos, habitualmente os elementos mais voláteis, a inflação subjacente caiu em outubro para 1,7%, menos uma décima do que em setembro (1,8%).
A zona euro continuou a destacar-se pela baixa inflação, já que esta se situou em 0,5% em outubro, mais uma décima do que em setembro (0,4%).
Em outubro deste ano face ao mesmo mês de 2015, além de Portugal, onde a taxa de inflação foi de 1,1%, os preços também subiram 0,7% na Alemanha, 0,5% em França e em Espanha.
Com tendência diferente, no referido período e no seio da zona euro, os preços desceram 0,4% na Irlanda, 0,3% na Eslováquia e 0,1% em Itália.
Segundo as primeiras estimativas da agência de estatística europeia, Eurostat, a inflação registou um novo acréscimo em novembro, para 0,6%.
Fora da Europa, em outubro e face ao mesmo mês de 2015, os preços subiram uma décima nos Estados Unidos para 1,6% e seis décimas no Japão para 0,1%.
As taxas de inflação mais altas de toda a OCDE foram registadas na Turquia (7,2%), na Noruega (3,7%), no México (3,1%) e no Chile (2,8%).