Açoriano Oriental
Portugal na linha da frente do mundo em termos de vítimas mortais provocadas pelo fogo
O incêndio que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande, é o que mais vítimas mortais provocou nas últimas décadas, em Portugal, e um dos mais graves a nível mundial, nos últimos anos, com pelo menos 62 mortos e 54 feridos.
Portugal na linha da frente do mundo em termos de vítimas mortais provocadas pelo fogo

Autor: LUSA/PF/AO Online

A nível europeu, o fogo de Pedrógão Grande é apenas ultrapassado, em número de vítimas, pelos incêndios na Grécia, durante o verão de 2007, que provocaram a morte de 77 pessoas, e pelos fogos na Aquitânia, em França, há quase 70 anos, quando morreram 82 pessoas. Na Rússia, em 2010, os incêndios de verão causaram perto de seis dezenas de vítimas mortais. Em Portugal, em setembro de 1966, um fogo na serra de Sintra foi notícia em todo o mundo, devido à morte de 25 militares do Regimento de Artilharia Anti-Aérea Fixa de Queluz (RAAF), que tentavam combater as chamas. Em 1985, em Armamar, morreram 14 bombeiros apanhados pelas chamas e, no ano seguinte, em Águeda, o fogo provocou 16 mortos. Os incêndios de 2003 causaram duas dezenas de mortos, em todo o país. E, em agosto de 2013, quando se registaram mais de 7.000 incêndios, morreram nove pessoas - oito bombeiros e um civil - com 120 mil hectares de floresta ardida. No ano de 2012, centenas de incêndios registados em Portugal provocaram seis mortos, quatro deles bombeiros. No ano passado, morreram três pessoas, nos incêndios na Madeira, que destruíram 37 habitações, uma situação que levou o Governo a fazer um pedido de ajuda à União Europeia para o combate ao sinistro. Em junho de 2006, no distrito da Guarda, cinco bombeiros chilenos morreram ao combaterem o fogo. O incêndio que deflagrou no sábado no concelho de Pedrógão Grande, e que alastrou aos concelhos de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, provocou pelo menos 62 mortos.

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