Autor: Luís Pedro Silva
Segundo anunciou o director regional do Ambiente, Frederico Cardigos, devido ao mau tempo registado no último Inverno, foi necessário promover diversas intervenções para garantir a manutenção da qualidade daquela reserva natural.
"As obras incidiram sobre um trilho, que pelo facto de não existir, permitia a entrada do mar no próprio ilhéu de forma violenta o que poderia colocar em causa a própria consistência do ilhéu. O trilho foi recuperado e está em condições de ser utilizado", garantiu o director regional do Ambiente à Rádio Açores/TSF.
Neste momento estão reunidas as condições necessárias para a abertura do ilhéu de Vila Franca ao público, continuando a existir uma limitação de acesso de 400 pessoas por dia, havendo zonas de acesso interdito, porque são utilizadas para a reprodução de algumas espécies de aves.
"Neste momento estamos a promover a reprodução de aves marinhas no ilhéu de Vila Franca do Campo", explica Frederico Cardigos.
Trata-se de um projecto coordenado pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), financiado pela Comissão Europeia e pelo Governo Regional, com o objectivo de retirar as plantas invasoras.