"Está ao nível do ano passado. Temos uma ocupação elevada na Páscoa", adiantou, em declarações à agência Lusa, o empresário da ilha de São Miguel, que em 2017 apontava para uma ocupação de 100% nas unidades hoteleiras açorianas, no mesmo período.

Segundo Fernando Neves, "a oferta de alojamento cresceu" desde o ano passado, mas a procura pelos Açores na Páscoa manteve-se "elevada".

Numa época em que há fim de semana prolongado e férias escolares, a maioria dos turistas procura os Açores por períodos curtos, de três a quatro dias, predominando o mercado nacional.

"Para estas férias curtas, normalmente são turistas de países mais próximos, o mercado português e Espanha, mas mantêm-se os tradicionais, Alemanha e Inglaterra", revelou o delegado da AHP.

À semelhança da passagem de ano, a Páscoa é um dos pontos altos de ocupação na época baixa e para o empresário do setor deveriam ser criadas mais iniciativas para combater a sazonalidade.

"Tudo o que seja motivo de trazer turistas aos Açores é importante. É preciso promover mais eventos, para que principalmente na época baixa possam ser polos de atração", salientou Fernando Neves.

Com o crescimento do turismo nos Açores, a sazonalidade foi atenuada, mas continua a fazer-se sentir nas unidades hoteleiras, segundo o delegado regional da AHP.

"A sazonalidade continua-se a notar. É evidente que foi reduzida em relação ao que era há seis ou sete anos, mas nos meses de novembro, dezembro, janeiro, fevereiro e um pouco de março a ocupação é baixa. A partir de agora é que começa a subir", frisou.