De acordo com o executivo da antiga colónia britânica, a 23 de maio foi detetado um pequeno aumento da radioatividade num reator de arrefecimento da central nuclear de Daya Bay, em Shenzhen, cidade continental chinesa vizinha a Hong Kong e cuja central é explorada pela CLP Power, o maior fornecedor de eletricidade de Hong Kong.

“Uma avaliação preliminar indica que houve uma fuga muito pequena numa vareta de combustível”, refere uma nota do Governo de Hong Kong ao garantir também que a fuga não teve qualquer impacto na população.

A central de Daya Bay está situada a cerca de 50 quilómetros a norte de Hong Kong e está localizada numa região que alberga ainda a central nuclear de Ling Ao.

O incidente foi revelado pela Rádio Free Ásia, baseada em Washington, e citava um perito que relatou uma situação anormal na central a 23 de maio.

A notícia sublinhava também que uma grande quantidade de iodo radioativo tinha sido libertado para a atmosfera e que a gestão a central manteve o incidente em segredo e só mais tarde o revelou a Pequim.

A CLP Power contestou a notícia dizendo que a fuga era tão pequena que não se enquadrava nos padrões internacionais de comunicação imediata embora refira que comunicou o incidente às autoridades de segurança nuclear do país.

Responsáveis do Observatório de Hong Kong disseram também que as estações de monitorização de radiações não tinha detetado nenhuma anomalia desde 23 de maio.

Entretanto Albert Lai, vice-presidente do Partido Cívico, apelou ao Executivop de Hong Kong e à CLP Power para explicarem ao público o incidente e garantiu que irá reunir com o Governo para exigir uma explicar do sucedido.