Autor: Lusa/AO online
Os factos remontam a abril de 2017, quando a mulher se encontrava grávida de cinco meses.
O tribunal ouviu a mulher que disse ter sido violada duas vezes pelo arguido, no espaço de uma semana, adiantando que da primeira vez não apresentou queixa “com medo que ele fizesse algum mal”.
A segunda vez ocorreu no dia 13 de abril, no interior de uma casa abandonada na praia da Vagueira, em Vagos, onde o ofendido pernoitava.
O casal estava na cama quando foi surpreendido pelo arguido que entrou no quarto e agrediu o ofendido com uma facada no peito.
A mulher conseguiu fugir do local e dirigiu-se a uma pastelaria para pedir ajuda, mas foi seguida pelo arguido que a agarrou por um braço e levou-a para outra casa devoluta, onde a forçou a manter práticas sexuais.
O homem, que já tem cadastro por crimes violentos contra as pessoas, foi detido pela Polícia Judiciária no dia 18 de abril, encontrando-se desde então em prisão preventiva.
Está acusado de um crime de homicídio na forma tentada, um crime de ofensa à integridade física, dois crimes de sequestro agravado e um crime de violação.