É "um ataque contra este país", declarou, em comunicado, Donald Trump, denunciando "o horrível ataque, como uma execução, contra 12 agentes policiais de Dallas, dos quais cinco morreram e sete ficaram feridos.

"Choro por estes polícias mortos no cumprimento do seu dever sagrado de proteger manifestantes pacíficos, pelas famílias e todos os que servem com eles", escreveu Hillary Clinton na rede social Twitter, numa mensagem pessoal assinada "H".

A candidata do partido Democrata tinha previsto uma deslocação ao estado da Pensilvânia (leste) com o vice-Presidente norte-americano, Joe Biden.

"Devido aos trágicos acontecimentos em Dalas, o evento com o vice-Presidente Biden foi adiado", indicou a equipa de campanha de Clinton.

Também a equipa de Donald Trump anunciou o cancelamento da deslocação a Miami (Estado da Florida, sudeste), "devido aos trágicos acontecimentos de Dallas".

"Um ataque contra o nosso país. É um ataque coordenado, premeditado contra os homens e as mulheres que nos protegem. Devemos restaurar o direito e a ordem", afirmou Trump, em comunicado.

"A morte trágica e insana de dois automobilistas na Luisiana e no Minnesota lembram-nos que há ainda muito a fazer", acrescentou, numa referência aos casos de dois homens negros mortos pela polícia nos últimos dias.

A polícia norte-americana foi o alvo do tiroteio de quinta-feira à noite, em Dallas, durante uma manifestação de protesto pelo homicídio dos dois afro-norte-americanos.

Além dos cinco agentes mortos e dos sete feridos, dois civis foram também feridos no tiroteio de Dallas.