Autor: Lusa/AO online
Um tribunal de Seul considerou provado que Lee Jae-yong entregou subornos à antiga Presidente Park Geun-hye com a expetativa de obter favores do Governo.
Lee Jae-yong, de 49 anos, foi também considerado culpado de desvio de dinheiro, de ocultar ativos no estrangeiro, de obter lucros de atos ilícitos e de perjúrio.
O vice-presidente da Samsung Electronics e filho do presidente do grupo Samsung era acusado de ter pagado 38 milhões de dólares (cerca de 32 milhões de euros) em subornos à amiga e confidente de Park, Choi Soon-sil.
Conhecida como "Rasputina", Choi Soon-sil é a figura central no escândalo de corrupção e tráfico de influências que abalou a Coreia do Sule e levou à destituição da ex-Presidente Park, primeira mulher eleita para o cargo.
Segundo a acusação, esses pagamentos teriam sido efetuados pela Samsung para obter "luz verde" do Governo para a fusão controversa entre a C&T e a Cheil Industries, em 2015. A fusão foi denunciada por vários acionistas.
Lee, que se tornou no patrão de facto da Samsung, depois de o pai ter sofrido um ataque de coração em 2014, tinha negado todas as acusações contra si.