Autor: Lusa/AO Online
“A greve começou à meia-noite mas só a partir do meio da manhã é que vai ser possível apurarmos a adesão. Mesmo assim, nos transportes de valores, a greve aproxima-se já dos 90 por cento no Porto e Lisboa, nas principais empresas”, disse à Lusa o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpezas Domésticas e Atividades Diversas (STAD).
Carlos Trindade adiantou que a “adesão nos comboios, sobretudo nas linhas de Cascais e de Sintra, assim como nos centros comerciais só se vai sentir a partir do meio da manhã”.
De acordo com o sindicalista, o “grande impacto da greve vai registar-se às 14:30 na Associação das Empresas de Segurança, em Lisboa, e o desfile para a Assembleia da República previsto para as 16 horas”.
Os Trabalhadores de Serviços de Segurança e Vigilância, que estão em greve às horas extraordinárias e aos feriados desde o dia 22 e até 06 de novembro, reivindicam a revisão do contrato coletivo de trabalho, consignando os direitos em vigor e outros específicos para os trabalhadores que prestam serviço nos aeroportos ou nos transportes de valores, entre outros.
O aumento dos salários e a melhoria das condições de trabalho são outras das reivindicações na origem do conflito.
O setor dos vigilantes e seguranças privados emprega cerca de 35.000 pessoas.
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