Autor: Lusa/AO online
O protesto, “contra as políticas destrutivas neoliberais impostas na Europa que matam as pessoas e os países em nome da chamada crise da dívida”, foi organizado pelas principais confederações sindicais da Grécia, o GSEE (setor privado) e o Adedy (público), assim como pelo POE-OTA, o sindicato de trabalhadores municipais.
As duas primeiras organizações já iniciaram uma greve na terça-feira e o POE-OTA manterá a sua greve até quinta-feira.
Pelo menos meia dezena de edifícios foram ocupados em protesto pelos planos de despedimentos de 25 mil funcionários públicos até ao final de 2013 e vários municípios começaram uma campanha de desobediência contra o Governo, recusando-se a enviar uma lista de pessoas para a demissão.
Os advogados e os juízes participam na greve, que manterão durante toda a semana.
Os professores de todos os níveis educativos pararão hoje três horas para denunciar a baixa dos salários, anunciando o fecho de duas mil escolas e o corte no orçamento da Educação.
Durante as três horas de greve, os hospitais públicos atenderão só urgências e, no caso dos jornalistas, só trabalharão aqueles que devem cobrir a greve.
Alguns comboios deixaram de funcionar, o transporte urbano continuará a circular para permitir aos manifestantes chegarem ao centro de Atenas.
Os sindicatos convocaram os cidadãos gregos a manifestarem-se às 13:00 locais (11:00 em Lisboa) numa marcha que percorrerá o centro e terminará em frente ao parlamento.