Açoriano Oriental
Governo vai organizar missão empresarial à China
O vice-primeiro ministro de Portugal, Paulo Portas, anunciou que o Governo vai organizar uma missão empresarial à China para empresas de lacticínios, país que abriu recentemente o mercado a empresas portuguesas.
Governo vai organizar missão empresarial à China

Autor: Lusa/AO online

O vice-primeiro ministro de Portugal, Paulo Portas, anunciou hoje que o Governo vai organizar uma missão empresarial à China para empresas de lacticínios, país que abriu recentemente o mercado a empresas portuguesas.

"Vamos organizar uma missão empresarial para as empresas que foram certificadas, de modo a levá-las à China e procurar apoiá-las na capacidade de exportação, porque é uma oportunidade num mercado muito grande", frisou.

Paulo Portas falava à margem de uma visita a uma empresa de carnes e lacticínios, em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, onde anunciou, em julho, a certificação de 31 empresas portuguesas aptas a exportar leite e lacticínios para a China, aquando da visita de algumas horas do presidente chinês aos Açores.

"É uma muito boa oportunidade de exportação, compensa a questão das quotas, ajuda as empresas, é um mercado de centenas e centenas de milhões de pessoas, onde eu acho que os produtos açorianos podem fazer toda a diferença", salientou.

O líder centrista, que se deslocou aos Açores para comemorar os 40 anos do CDS-PP na ilha Terceira, visitou a empresa Quinta dos Açores, que considerou um "exemplo de muito boa gestão e de crescimento sustentado".

"Eu procuro que os lacticínios e as carnes com a marca Açores possam chegar não apenas ao continente, mas a mercados mundiais muito importantes, porque os lacticínios e as carnes com origem nos Açores são de excecional qualidade", sublinhou.

À margem da visita à Quinta dos Açores, Paulo Portas considerou ainda "muito importante" o compromisso entre empregadores, trabalhadores e Governo para a melhoria do salário mínimo nacional, concluído esta semana.

Para Paulo Portas, o acordo é positivo não só para os trabalhadores, que tinham o ordenado congelado há quatro anos, mas também para as empresas, "porque fica protegida a sua competitividade" e para a Segurança Social, tendo em conta que como o salário mínimo é maior, também há mais receita.

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