Autor: LUSA/AO Online
A reação surge um dia depois de serem conhecidas as propostas da Comissão Europeia sobre as quotas de pesca para 2017, com Bruxelas a propor aumentar os totais admissíveis de capturas (TAC) do tamboril, arinca, carapau e lagostim, e cortes para o bacalhau, pescada e areeiros. As propostas vão ser discutidas no Conselho de Ministros das Pescas da União Europeia e serão aplicadas a partir de 01 de janeiro de 2017, depois de negociadas com os Estados-membros. Para preparar as negociações, o Governo prevê realizar na segunda quinzena de novembro uma reunião alargada com o setor e com os responsáveis científicos do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA). “O Ministério do Mar acompanhará o desenvolvimento dos trabalhos de discussão da proposta, tendo como referência as questões da sustentabilidade dos ‘stocks’ e os impactos económico e sociais das quotas para 2017”, destaca a nota de imprensa, acrescentando que se tratam de “negociações sempre muito difíceis”.