Açoriano Oriental
Governo perspetiva bom ano turístico
O Governo dos Açores manifestou-se satisfeito pelos números "muito positivos" alcançados no Turismo, considerando que não está em risco uma massificação num setor que espera continuar a crescer este ano.
Governo perspetiva bom ano turístico

Autor: Lusa/Açoriano Oriental

 

"São números muito positivos para o Turismo nos Açores (...). Representa um crescimento de 21%, o que nos coloca como a região do país com maior crescimento", afirmou a secretária regional da Energia, Ambiente e Turismo, Marta Guerreiro, em declarações aos jornalistas, em Ponta Delgada, ilha de São Miguel.

A titular pela pasta do Turismo nos Açores comentava os números divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Turismo (INE), assinalando que já em 2015 os Açores tinham registado também um crescimento na ordem dos 18%.

Para este ano, a responsável referiu que as perspetivas para o setor "são bastante positivas, quer em São Miguel, quer na Terceira e mesmo no 'triângulo'", ilhas do Faial, São Jorge e Pico.

"O nosso grande desafio agora é fazer crescer o período considerado da época alta e combater a sazonalidade", disse Marta Guerreiro, acrescentando que, uma vez que o mercado nacional "está consolidado", a aposta em 2017 será no mercado estrangeiro, particularmente nos Estados Unidos da América, Canadá, Espanha, Alemanha, França, Suíça, Itália e Holanda.

Questionada sobre uma eventual massificação do Turismo, a secretária regional disse que nesta fase a questão não se coloca, mas garantiu que o executivo açoriano está a desenvolver "um trabalho de avaliação das cargas nos locais mais frequentados pelos turistas" no verão, especialmente em São Miguel.

Marta Guerreiro sustentou ainda que o grande desafio do setor coloca-se na descentralização, garantindo que o Governo Regional está a trabalhar numa forte promoção das ilhas do grupo central, Faial, Pico, São Jorge, Terceira e Graciosa.

A aposta na formação é outra das prioridades, tendo a titular pela pasta do Turismo na região salientado as vertentes das áreas da restauração, mas também das atividades da natureza, em línguas e património, formações para jovens e para a qualificação dos ativos do setor.

"Acreditamos que se dignificarmos mais estas funções conseguiremos ter salários mais adequados", referiu, destacando a importância do setor na economia regional que, em termos de proveitos totais, conseguiu o ano passado ultrapassar a barreira dos 70 milhões de euros.

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