Açoriano Oriental
Governo dos Açores já disponibilizou 66 dos 70 ME do POSEI para 2015
O titular da pasta da Agricultura revelou hoje que o Governo dos Açores já pagou 66 dos 70 milhões de euros de ajudas anuais do programa específico da UE para as regiões ultraperiféricas (POSEI).
Governo dos Açores já disponibilizou 66 dos 70 ME do POSEI para 2015

Autor: Lusa/AO Online

“Os agricultores continuam a revelar dinamismo e vontade. Prova disso, e posso aqui anunciá-lo, é a taxa de execução do POSEI, que em junho já atingiu os 94 por cento. Ou seja, a região já pagou 66 dos 70 milhões de euros de ajudas anuais”, declarou Luís Neto Viveiros no encerramento do primeiro congresso nacional de jovens agricultores, em Ponta Delgada.

O programa POSEI visa apoiar os agricultores dos custos acrescidos de produzir em ilhas e combater as dificuldades de colocar os produtos regionais nos grandes mercados, devido ao fator distância.

O secretário regional da Agricultura e Ambiente destacou que esta taxa de execução do POSEI significa que se está a produzir e esses apoios não estão a ser desperdiçados por nenhum setor de atividade, tendo citado os casos do leite, carne, mel, vinho, flores, chá, fruta, a par do ananás, banana e produtos hortícolas.

Referindo-se à internacionalização das empresas açorianas, o governante lembrou que a região é penalizada nos custos “devido à sua descontinuidade geográfica e da distância dos mercados de destino”.

Luís Neto Viveiros considerou que o desafio que se coloca à região e ao país é “ultrapassar a crise instalada” no setor a nível europeu e “recolocar os produtos em mercados alternativos”.

“No entanto, reafirmo, num cenário adverso para o escoamento do leite e derivados que as unidades fabris enfrentam, de facto, o custo da instabilidade dos mercados não pode ser apenas imputado à produção”, declarou.

Ainda nesse contexto, o responsável dos Açores pela pasta da Agricultura reiterou que os mecanismos despoletados pela Comissão Europeia face ao embargo russo, nomeadamente o apoio ao armazenamento, “já não são suficientes”.

Luís Neto Viveiros defendeu que para as regiões ultraperiféricas como os Açores, e de montanha, em particular, “têm que ser criados mecanismos adicionais” neste período de transição.

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